[Resenha] Zandrora - Rennan Hiago - ttnovo

22 de abril de 2016

[Resenha] Zandrora - Rennan Hiago

Título: Zandrora
Subtítulo: A Floresta da Ilusão
Autor: Rennan Hiago
Editora: Selo Jovem

Livro cedido em parceria com a editora.
Autor Nacional
Skoob


Sinopse: Otávio Borges é um taciturno e problemático adolescente que não tem uma boa relação com a própria vida, que o mesmo denomina: existência. Após um estranho acidente, Otávio conhece o misterioso Bóris Watson que traz consigo uma cadeia interminável de indagações, revelações e um mundo que Otávio jamais cogitou existir. Quando Otávio descobre a sua verdadeira origem não pode mais fingir e precisa lutar para salvar a própria alma.

Oiiieeee!!!! Minna-san! Tudo jóia? \(≧▽≦)/

Aqui é a Lu e essa é a minha primeira resenha neste maravilhoso blog, darei meu melhor para que desfrutem das informações desse belíssimo livro, antes de fazerem a compra do mesmo. Então sem mais enrolações, vamos ao que nos interessa!

Dividirei a resenha por tópicos, sendo que cada um destes estará relacionado com os itens em sequência: Estória, Narração, Revisão e Diagramação e por fim minhas considerações finais, nada que nunca tenham visto no blog, isso foi só uma explicação, caso alguém se perca durante a leitura.

✯ Estória:

Em uma cidadezinha pacata onde a monotonia e a passividade reinam absolutas, vive Otávio Borges, um taciturno (seria semelhante a alguém "trevoso, gótico" ), rebelde por assim dizer, jovem, que não vê sentido na vida que tem e em sua existência naquele lugar que não conseguia se "encaixar". Dessa forma procurava continuar a viver até que a morte o alcançasse.

Durante o trajeto que sempre fazia para ir ao trabalho, se deparou com um panfleto de uma livraria e decidiu que iria passar por lá antes de ir trabalhar. Porém, no meio de seu curso e em meio a uma forte tempestade, algo chamou a atenção de Otávio ,"algo" este que vinha em sua direção, porém não conseguia discernir o que "aquilo" era, e no momento em que estava a pensar, levou um golpe frontal da "coisa" sendo projetado para bem longe. Sem saber o que estava acontecendo e como o golpe foi de tamanha força Otávio não pode assimilar muito bem o que estava acontecendo ao seu redor. Acordou na cama de um hospital tentando achar uma explicação lógica para tudo aquilo.
                               

Não conseguindo respostas suficientes que acalmassem seus pensamentos Otávio sai a procura da pessoa que o ajudou após o "acidente" que sofreu enquanto ia trabalhar. Tendo como pista somente o panfleto da Livraria, nosso protagonista decidiu sair de casa escondido da mãe super protetora Laura (que é meu personagem preferido, indubitavelmente) para ir ao local do acidente, que por coincidência do destino, meus caros, era onde a livraria estava. A partir desse ponto, Otávio começa a desenvolver uma amizade com o dono da Livraria, Bóris Watson, ao mesmo tempo em que tenta achar uma explicação plausível ao ocorrido. Acaba descobrindo que ele realmente não pertencia ao nosso mundo e que era a "chave" para as respostas que tanto procurava.

Desenho representativo do Otávio
                                                       
                                 

✯ Narrativa:

É uma estória contada pelo ponto de vista do Otávio, ele é o narrador. Senti que isso foi uma forma de que o autor teve para inserir o leitor na aventura, talvez até um auto retrato de maneira implícita. Quando o Otávio não estava inserido na cena é mostrado somente os diálogos, o que deixa as coisas no início um pouco confusas e nebulosas.

É uma narrativa cheia de reviravoltas e bem carregada de informações. Há um ponto em que é preciso todo um capítulo para que as coisas façam sentindo. Como se o autor estivesse esperando o momento certo de revelar ao leitor as informações básicas para entender a história. Confesso que essa foi a parte que eu não gostei, as vezes muitas histórias nós temos as revelações e explicações no final, mas durante as mesmas, no período em que as coisas estão acontecendo, é revelado de maneira implícita o que está por vir.
                               

Por exemplo, em Gravity falls, em seu início a história base é bem oculta e aos poucos nos é revelado as informações indiretamente,ou até de maneira direta. Acho que essa parte em Zandrora poderia ser melhor trabalhada, informações de súbito não são tão fáceis de absorver.

Outra coisa que precisa ser comentada aqui, que no caso são as "referências" que temos no livro, têm músicas (letras que traduzem muitas vezes o sentimento da cena) e tem também a utilização de palavras do vocábulo japonês (Ikouse!!!!) e em inglês também. 

Achei muito interessante a forma com que as "referências" foram trabalhadas, porém não é todo mundo que vai entender o que significa, por isso foi colocado no final um glossário. O que acabou deixando tudo com muita cara de Shounen (anime japonês voltado para meninos que entraram na puberdade 12-17 anos). Caso você não tenha um conhecimento prévio sobre esse mundinho a leitura pode ficar cheia demais ou até chata nessas partes. Como falei anteriormente, você teria que ser um "Otávio" para entender por completo o livro.

✯ Revisão e Diagramação:

Sou suspeita para falar se você escreveu errado alguma coisa Rennan, essa área de ver se está tudo certinho não é comigo. Mas vale ressaltar que aprendi mais do que encontrei algo errado. A única coisa que observei e pude constatar que era um erro (bem recorrente no livro) foi o fato de que algumas palavras foram corrigidas erradas, como se tivesse um corretor de celular verificando a ortografia. Aquela coisa né: "m" no lugar do "n",  "ela" no lugar de "ele". Teve até uma hora em que o pobre do Bóris foi pego pelo corretor e tiraram o acento do nome dele.

Quanto a escolha tipográfica e formatação do texto, eles não interferem tanto na leitura. É uma coisa bem padronizada. Papel ofício, capa com soft touch (macia), capítulos contados por numerais romanos. Não era muito personalizado, não tinha nada que graficamente lembrava o leitor que ele estava lendo Zandrora,  a não ser o conteúdo que estava escrito, como as letras de música, os ataques de shounen (tipo GETSUGA TENSHOOUU!!!), e o prólogo no início de cada capítulo (que me lembrou muito quando um novo episodio de anime começa e logo em seu início e retomado o que aconteceu e o que estará por vir).

                                


✯ Concluindo:

Esse livro é maravilhoosssssoooo, mesmo tendo um excesso de informação e coisas pra assimilar (o que não foi difícil pra minha pessoa, eu vivo no mundinho do Otávio), personagens envolventes, narrativa fantástica eu amei! 


Avaliação: 

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